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10/01/2012

Daguerreótipo* (1)

          A partir de agora postarei por aqui algumas fotografias tiradas por mim.
Não sou e estou longe de ser um profissional da área. Gosto dessa arte pela simples beleza que uma fotografia pode capturar ou pela história que esta traduz. Sim, a arte fotográfica pode ser muito mais que isso, mas como leigo, me contento com meus conceitos.
Enquanto “tirador de retrato” (fotógrafo seria pegar pesado), meu interesse aumentou há um tempo quando o Lívio Soares (esse sim, fotógrafo) me deu algumas dicas técnicas de fotografia. Claro que a técnica fotográfica é um fator fundamental para a qualidade final da captura, porém, penso ser bem menos importante que o dom, criatividade, mão ou olhar do fotógrafo. Podemos observar isso na arte de fotógrafos de algumas décadas atrás, quando não existiam equipamentos como os de hoje que faltam fazer café.
Tentarei, na medida do possível, falar sobre cada fotografia.

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Clique na imagem para ampliar.


Catedral de Petrópolis (São Pedro de Alcântara): igreja de estilo neogótica construída a partir de 1884. Em seu interior há o Mausoléu Imperial com os restos mortais de D. Pedro II, D. Teresa Cristina Maria de Bourbon (sua esposa), Princesa Isabel (sua filha), Conde d’Deu (marido de Princesa Isabel) e Pedro de Alcântara (filho de Princesa Isabel e Conde d’Deu) com sua esposa, Elisabeth Dobrzensky. O ápice da igreja é de 70 metros.

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* Daguerreótipo: s.m. Uma das primeiras formas de reprodução fotográfica. Deve o nome a seu inventor, Louis J. M. Daguerre, que descreveu pela primeira vez a técnica do daguerreótipo em 1839. Ele sensibilizava à luz uma chapa de cobre polida e recoberta de uma película de prata, expondo-a a vapores de iodo. A seguir, tratava a chapa durante um período de três a 30min em uma câmara. Revelava a imagem com vapores de mercúrio, e a fixava com tiossulfato de sódio (hipo). Melhorias introduzidas em 1840 aumentaram a sensibilidade da chapa mediante vapores de bromo, e aperfeiçoaram a imagem, suavizando-a com cloreto de ouro. As partes claras de um daguerreótipo são esbranquiçadas. As sombras são nuas, áreas espelhadas que parecem escuras quando a chapa é posta para refletir um campo escuro. A inalterabilidade da imagem e a capacidade do processo para registrar detalhes mínimos são suas características principais. Depois de 1851, o processo do colódio úmido gradualmente substituiu o daguerreótipo. No séc. XIX, os daguerreótipos foram muito usados, especialmente para retratos. Imagem obtida por esse processo.
 Fonte: dicionário online de Português.

4 comentários:

Lívio disse...

Pablo, fico contente demais em saber que você tomou a decisão de postar fotos de sua autoria em seu blogue – show de bola. Obrigado pelo elogio e pelo “link” para meu blogue.

Desnecessário dizer que a foto que inaugura a série é um primor. A composição é excelente. O ângulo baixo acaba realçando a imponência e a beleza da igreja.

Concordo com você: a técnica, embora importante e ferramenta que precisa ser dominada por quem deseja mergulhar no universo formidável da fotografia, não é o mais importante. O tal do olhar ainda é o maior definidor do que poderia ser considerada uma boa imagem fotográfica.

Que venham outras imagens!

Pablo Marques disse...

Valeu demais, Lívio,

Eu quem agradeço o elogio. Gostei muito dessa imagem também.
Mais imagens surgirão, com certeza.

Grande abraço.

Fernanda Wenceslau disse...

Cecília Meireles disse uma vez que em relação às pequenas felicidades certas que estão diante de cada janela, uns dizem que estas não existem, outros que só existem em certas janelas, mas há os que consideram que é preciso aprender a olhar para vê-las assim.

Suas fotos ajudam a lembrar das pequenas grandes belezas, mas sobretudo da importância de exercitar a capacidade de perceber a sutileza das coisas. Muito bom poder olhar o mundo assim, com você.

Parabéns pela arte e um beijo grande.

Pablo Marques disse...

Fê,

As janelas existem, sim. Não sei se percebeu, mas minha janela está de frente à sua.

Beijos.

Pablo.