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24/04/2013

Citações (1)


Vivemos num tempo de chantagem universal,
Que toma duas formas complementares de escárnio:
Há a chantagem da violência e a chantagem do entretenimento.
Uma e outra servem sempre para a mesma coisa:
Manter o homem simples longe do centro dos acontecimentos.

Autor: José Ortega y Gasset

03/08/2012

Estreia do Programa Estação LS


 “Pessoas, como anunciado na centésima edição do Caiu na Rede, inicio uma nova fase; estou começando um programa quase novo. 
Mas há uma novidade: de vez em quando, vou gravar o programa em bares e afins. Também de vez em quando, é minha intenção gravá-lo na casa de outras pessoas — pode ser, quem sabe, na sua —, em vez de fazer o registro somente aqui em casa. 
A ideia é ir até onde a pessoa mora, trocar uma ideia, gravar um papo com o anfitrião, que escolheria as músicas do programa. Se tiver achado a proposta legal, sinta-se à vontade para manifestar seu interesse, deixando seu comentário aqui no blogue.
Para escutar a primeira edição do Estação LS, basta dar “play” aí no alto, à direita. Valeu.”

Fonte:  blogue Liviano.

23/07/2012

Caiu na Rede. Centésima Edição



Caros,
Online mais uma edição do programa musical Caiu na Rede, de Lívio Soares.
Aproveitem esta última edição, já que a atração terá novo nome e aparentemente nova roupagem.

21/07/2012

Por que afrodescendentes?


Por Joel Rufino dos Santos

Palavras, como tudo, nascem, vivem e morrem. Aliás, é para isso que servem os historiadores: mostrar como um país, um deus, uma palavra se transformam em outros, parecidos, mas diferentes. De passagem, reconheçamos que os historiadores também nos divertem.
Hoje em dia, muitos se aborrecem quando chamados de negros, crioulos, escuros, de cor etc. Exigem o afrodescendente (ou afro-brasileiro). Outros ridicularizam o termo, se aborrecem com sua catadura politicamente correta.
A palavra afrodescendente tem menos de 30 anos. A geração anterior se chamava a si de negros, rejeitando os apelativos de cor, preto, escuro, moreno etc. A mudança dessa preferência não foi aleatória, correspondeu a mudanças em outros setores da sociedade. A economia brasileira se tornou competitiva, surgiu um movimento negro, a África ganhou prestígio mundial, o mito da democracia racial brasileira virou pó etc. nesse meio tempo, a ideia de Brasil continuou parecida, mas ficou diferente. Essa nova ideia, no que respeita aos negros (afrodescendentes), trocou o nome antigo pelo novo.
Negros politizados e mídia popularizaram o termo afro-brasileiro. A África, até há pouco tempo, não era uma referência popular no Brasil. Só lembravam Tarzan, Jane, Lothar. Para a maioria dos negros brasileiros, sua ascendência africana nada representava, tal a ignorância sobre o continente africano. Hoje, não. Lembra, por exemplo, Nelson Mandela.
Em que somos africanos? Podemos, de verdade, usar a palavra afrodescendente para nos identificar?
A UNESCO está relançando no Brasil a História Geral da África. Os mais conceituados africanistas nos mostram como as populações africanas mudaram desde a pré-história até hoje. Descobrimos nessa obra monumental, em vários volumes, que há muitas Áfricas dentro da África; como há muitas Américas dentro da América; Ásias dentro da Ásia; e Europas dentro da Europa. Na África há povos que nunca se conheceram, culturas que nunca se cruzaram.
A questão se repõe: somos afrodescendentes de quem?
Temos que decompor a resposta. No plano genético, os brasileiros descendem em boa parte de africanos. Mas não é simples, como parece. Primeiro, todos os seres humanos descendem, genericamente, de africanos. Segundo, todos os brasileiros descendem, em graus variáveis, de africanos.
Valores e hábitos africanos continuaram no Brasil, entrelaçados, por vezes fundidos, a europeus e indígenas. A civilização brasileira, isto é, a nossa maneira de ser, dá continuidade à africana, em outro ambiente (a América) e em outro tempo (os tempos modernos). Os brasileiros, e não só os negros, são, em certo sentido, neo-africanos. Quanto à dinâmica histórica, Padre Vieira lembrou que sem Angola não haveria Brasil; e sem o tráfico, para não ir longe, o capitalismo brasileiro não teria deslanchado.
A palavra afrodescendente é, portanto, verossímil e aceitável. Mas há um problema. A África e o Brasil mudaram muito desde que existem. E se, ao invés de nos atermos a certos valores e hábitos, quisermos realçar o que mudou? Talvez, então, seja preferível a palavra da geração anterior: negros. Só para os religiosos há uma Palavra verdadeira. Para os historiadores há palavras, cada uma com sua verdade.

Joel Rufino é historiador.

Caiu na Rede. Edição 99.



Caros,
Online mais uma edição do programa musical Caiu na Rede, de Lívio Soares. 
Aproveitem.

16/07/2012

Caiu na Rede. Edição 98.



Caros,
Online mais uma edição do programa musical Caiu na Rede, de Lívio Soares. 
Aproveitem.

25/06/2012

Caiu na Rede. Edição 97.


Caros,
Online mais uma edição do programa musical Caiu na Rede, de Lívio Soares. 
Aproveitem.

18/06/2012

Caiu na Rede. Edição 96.

      Caros,
    Online mais uma edição do programa musical Caiu na Rede, de Lívio Soares. 
       Aproveitem.

09/04/2012

Caiu na Rede. Edição 95.

       Caros, 
      Online mais uma edição do programa musical Caiu na Rede, de Lívio Soares.
      Aproveitem.

28/03/2012

Daguerreótipo (2)

        Clique na imagem para ampliar.



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        Este pavão é morador de uma das belíssimas e charmosas pousadas de Arraial d’Ajuda, na Bahia.
        Havia prometido escrever sobre a história de cada foto, porém confesso que as entrevistas que tentei fazer com o homenageado para saber um pouco mais de sua vida, foram um pouco frustrantes, já que duas “pavoas”, também moradoras do local, desviaram sua atenção.
       Vale lembrar que as exuberantes penas (que só os machos possuem), servem para atrair a fêmea. Uma dança exótica, enquanto as penas são exibidas, também faz parte do rol de galanteios do bicho.